segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

2007 chega ao fim


... mas fica online um site que nos leva a visitar uma cidade diferente.

domingo, 30 de dezembro de 2007

2007 chega ao fim

É claro que este Ano Europeu para a igualdade de oportunidades não será o fim da história da igualdade de oportunidades para todos. Com certeza que não. Há sempre mais qualquer coisa a fazer. A luta pela igualdade de oportunidades é um trabalho sem fim. Mas de uma coisa ninguém duvide. É que, depois deste Ano da Igualdade de Oportunidades para Todos, ficámos melhor. Progredimos e avançámos com esta ideia. Porque o balanço é muito positivo, considerando a amplitude e o sucesso das iniciativas em toda a União. E é muito positivo porque em torno deste programa de promoção da igualdade de oportunidades se juntaram os governos dos Estados Membros, organizações e instituições nacionais e internacionais e também vontades singulares. E todos eles puseram de pé um vasto movimento solidário e empenhado em dar a conhecer aos cidadãos europeus e aos residentes na União não só as políticas activas de promoção da igualdade de oportunidades, mas também a própria consciência subjectiva dos direitos de que todos são portadores.

O que diz o Primeiro-Ministro português, José Sócrates, em parte do balanço do Ano, disponível na totalidade aqui.

sábado, 29 de dezembro de 2007

2007 chega ao fim

... e a Comissão Europeia quer avaliar o sucesso da campanha informativa da UE “Pela diversidade. Contra a discriminação." Quem quiser colaborar, pode preencher o inquérito online aqui.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Jornalista premiada - "Pela diversidade, contra a discriminação"



A jornalista portuguesa Céu Neves foi a vencedora do Prémio de Jornalismo “Pela diversidade, contra a discriminação”, atribuído pela Comissão Europeia ao trabalho jornalístico realizado nos 27 estados-membros da União Europeia que mais contribua “para uma melhor compreensão por parte do público dos benefícios da diversidade e da luta contra a discriminação na sociedade”.

(...) Segundo Céu Neves, o que mais a chocou na experiência que levou a cabo foi “a falta de respeito pelo ser humano”, pelo que espera que o impacto do seu trabalho não se fique pelo prémio e possa conduzir à aplicação de medidas mais eficazes de combate no terreno à exploração laboral, algo que compete parcialmente à própria Comissão Europeia, entidade promotora do prémio de jornalismo atribuído à jornalista portuguesa.

O texto foi retirado do sítio do Sindicato de Jornalistas. A lista completa dos premiados pode ser consultada aqui.

sábado, 8 de dezembro de 2007

A questão da "origem"

Sobre alegadas descobertas e supostos consensos científicos em torno da "origem genética" da homossexualidade, citados na edição desta semana da revista Focus, Miguel Vale de Almeida contrapôs:

«A origem da homossexualidade é tão insondável quanto a da heterossexualidade (dada a complexidade dos mecanismos bio-psico-sociais) e, em última instância, irrelevante (...). A definição de categorias como homo e heterossexualidade é a forma como, e desde há uns 100 anos apenas, organizamos socialmente o desejo; fornece uma linguagem que permite definir os termos de uma emancipação dos discriminados nas circunstâncias actuais - mas nada nos diz que seremos sempre ou hetero ou homossexuais ou que estas categorias tenham relevo daqui a 100 ou 200 anos. Daí, também, a esterilidade científica da busca das causas.
Quer para os cientistas (sociais, psi, ou naturais), quer para os activistas, a questão relevante deveria ser a questão da liberdade, a questão da igualdade e a questão dos direitos no quadro do mundo tal como ele se nos apresenta agora (nomeadamente, um mundo que opera com as categorias homo, hetero e bi, com pessoas concretas que se identificam e auto-definem em termos dessas categorias).»

[O post completo pode ser lido aqui]

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

domingo, 2 de dezembro de 2007

A etnia sempre colada ao nome



Apesar do jogador não se mostrar muito incomodado com a obsessão dos media, vale a pena perguntar: porquê sublinhar esta e não outras etnias?

Maisfutebol: Alguma vez na sua carreira sentiu algum tipo de descriminação por ser cigano?
Quaresma: Senti na escola, quando era miúdo, mas quando comecei a crescer não. Sempre me trataram bem e tenho colegas que chamam «cigano ou ciganito», mas é no sentido carinhoso. Se uma pessoa que não me conhece me chamar cigano se calhar respondo logo. Nunca me chamaram cigano com desprezo.

Excerto de entrevista ao site Mais Futebol, conversa integral aqui.